RELEASE LIVRO BAÚ DA SAUDADE
AUTOR:
ROQUE RICCIARDI (PARAGUASSÚ)
ORGANIZADORA:
NEIDE LOPES CIARLARIELLO
Este
livro é uma pequena parte da vida boêmia do cantor, compositor, poeta e
seresteiro PARAGUASÚ, cujo slogan era “O Cantor das Noites Enluaradas”,
experiências essas vividas na cidade de São Paulo, com destaque para o bairro
do Brás, antigo reduto de imigrantes italianos.
Paraguassú
teve seu apogeu na década de 1920, neste livro relata parte dessas vivências
boêmias, cabendo a sua neta, Neide Lopes Ciarlariello apenas compilar essas
anotações que ele deixou manuscritas em
simples cadernos espirais. Ali ele conta como foi a boêmia do início do século,
com relatos que vão de 1903 à 1940; como era a convivência entre os boêmios
seresteiros, como foram seus primeiros encontros com Américo Jacomino (Canhoto),
o maior violonista do Brasil naquela época; Catullo da Paixão Cearense,
Pixinguinha, Procópio Ferreira, Domingos Rubino, José Sampaio, Genézio Arruda,
Antonio Russo, João Pernambuco e muitos outros, e como essas amizades se perpetuaram por toda sua vida.
Veremos
ainda como nasceu sua primeira composição que ofereceu numa serenata à sua
paixão platônica não correspondida. Veremos qual foi sua emoção ao fazer a
primeira gravação e ouvir sua voz no gramofone; ao participar dos primeiros
filmes falado brasileiros, e ainda se
reconhecendo um perdulário, que “viveu
para cantar e não cantou para viver”.
Também relata uma parte do drama de sua vida na infância e juventude.
Neide
acredita que está cumprindo um desejo de seu avô ao publicar o livro “Baú da
Saudade”, porque em seu relato, Paraguassú se dirige diretamente aos seus
“leitores”, e Neide apenas reproduzu “iptis
litteres” o que ele escreveu, sem nenhuma emenda ou correção, e o leitor
terá a impressão de ouvi-lo contar sua história, de um jeito peculiar e
simples, a história de um jovem órfão e pobre que alcançou o apogeu da glória e
da fama, apenas com a força da sua vocação.
Esta
obra é um presente para todos os estudiosos e apreciadores da Música Popular
Brasileira em seus “Anos Dourados”.
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