Marcelo Kassab é um dos ganhadores do concurso nacional Meu Primeiro Livro promovido, no primeiro semestre de 2018, pela Editora Matarazzo. O júri foi formado por Camila Giudice, Cristiane Cambria e Tatiane Matarazzo, pessoas ligadas às artes e à literatura, elas apontaram como primeiro lugar a obra Efemeridades: em versos, contos e crônicas de Kassab; a segunda colocação ficou com o livro de poemas do escritor carioca Vicente Janotti.
Efemeridades: em versos, contos e crônicas será
lançado no próximo dia 4 de agosto, no Centro Histórico e Cultural Mackenzie,
em São Paulo, com entrada franca, teremos ainda um Sarau Literário e lançamento
de outros títulos. A capa do livro foi feita pela artista plástica Camila Giudice.
Para
conhecermos um pouco mais sobre o ganhador desse concurso literário, realizamos uma entrevista que
compartilhamos com você.
Editora Matarazzo: Marcelo, como foi saber que você era um dos
ganhadores do concurso Meu Primeiro Livro?
Marcelo Kassab: No início foi
uma surpresa, seguida de grande alegria e motivo de imenso orgulho. Resolvi
enviar meus textos já no final do prazo de inscrição. Aliada à esperança, vinha
a certeza de que concorreria com escritores de todo o país, o que me motivou ainda mais a tentar descobrir em qual nível
eu me encontrava. Quando iniciamos, mesmo confiantes, precisamos do feedback de
pessoas competentes na área. E o prêmio, significou muito para mim, nesse
quesito.
Editora Matarazzo: Como você fez a seleção dos textos para o
concurso?
Marcelo Kassab: Sempre que
escrevo, procuro induzir o leitor à reflexão. Por isso, abordo temas inerentes
ao cotidiano e à vida. E não foi diferente quando selecionei os textos para o
concurso. O verdadeiro valor da escrita é o que mexe com a cabeça e o que toca
o coração. O leitor jamais deve encerrar um texto da mesma maneira com que
iniciou a leitura; deve haver sempre uma transformação. As entrelinhas devem
gritar em meio às palavras.
Editora Matarazzo: Você desejava
lançar um livro solo?
Marcelo Kassab: Não era o
pensamento de imediato. As antologias me deixavam muito feliz. Mas tudo tem um
caminho e somos convidados a trilhá-lo. A opção é nossa. Senti que precisava de
mais, e resolvi criar um blog. Ali já era, de certa forma, um trabalho
literário solo. Mas foi o concurso promovido pela Editora Matarazzo que me
despertou para essa possibilidade. De repente, o tal caminho a ser trilhado
fora sinalizado.
Editora Matarazzo: Como está
sendo trabalhar na edição da sua primeira obra?
Marcelo Kassab: Não imaginei
que fosse tão trabalhoso e prazeroso ao mesmo tempo. Transcende o limite do
razoável, tamanha é a obsessão para que tudo saia o melhor possível. Revisões,
a arte, a disposição dos textos, a abordagem ao leitor, etc. Sorte minha contar
com a competência da Thaís Matarazzo e da Camila Giudice. Experiência incrível!
Editora Matarazzo: Quais são as
suas expectativas para o lançamento?
Marcelo Kassab: Tento ser
contido com relação às expectativas. O lançamento é o primeiro passo na
divulgação de um livro. Na realidade, o livro é lançado cada vez que um novo
leitor sente-se interessado em desbravá-lo, comentá-lo e discuti-lo. Nesse
enfoque, o ensejo é que Efemeridades: em versos, contos e crônicas,
seja lançado diversas vezes, estimulando novos leitores.
Editora Matarazzo: Agora que
você foi "picado pelo vírus da literatura" pretende seguir na senda
literária?
Marcelo Kassab: A publicação do livro é a
maior prova do sintoma dessa “doença”. No início era apenas um texto para uma
antologia. Com o tempo, meu estado “agravou-se”, e comecei a produzir poesias,
acrósticos, contos e crônicas para diversas antologias. Depois vieram os
concursos e, por último, o livro solo. Agora, posso dizer que o tal “vírus da
literatura” é de virulência extrema, transformando- me num paciente crônico e,
felizmente, incurável.
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