Nada pode ser mais
lindo, aos meus olhos, do que um pôr do sol. As rubras tonalidades do céu dão
magia ao ar, um rápido momento de sensações amenas e nostálgicas, mas pleno de
romantismo saudosamente agradáveis.
Num desses momentos
de enlevo surge, de um passado bem guardado, a lembrança de um alegre e doce
amor.
Meus olhos marejam e a
garganta seca, fico em êxtase e saboreio o frescor ardente de um beijo
apaixonado.
- Por que essa
volúpia em recordá-lo se efêmero e pudico?
- Porque foi sensível
e intenso, avassalador e sensual, foi passional, forte e vibrante. Mas acabou...
Acabou como começou,
de repente, sem avisos ou motivos. Sem razão ou discussão. Mas simplesmente
acabou.
Acabou? E essas
recordações e sensações?
Consequências, apenas
consequências de um belo por do sol.
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